segunda-feira, 22 de março de 2010

NOVO VERSÃO DO TOYOTA COROLLA


A Toyota acaba de apresentar o Corolla 2.0 para a imprensa. O carro começa a chegar às lojas com preços que partem de R$ 75.830, que corresponde à versão XEi com câmbio automático. A nova motorização também vai estar disponível na nova versão topo de linha Altis, que sairá por R$ 89.160 e vai substituir a SE-G, que deixa de existir. As unidades que chegarão às lojas já fazem parte da linha 2011, que continuará incluíndo as versões equipadas com motor 1.8: GLi (R$ 69.670 automático e R$ 65.660 manual) e XLi (R$ 65.920 automático e R$ 61.890 manual). Mas o 1.6 deixará de ser oferecido.
O motor 2.0 do Corolla é completamente novo e conta com 153 cavalos e 20,7 kgfm de torque a 4.800 rpm com apenas álcool no tanque, e 142 cv e 19,8 kgfm a 4.00 rpm com gasolina. Desevolvido especialmente para o mercado brasileiro, o novo 2.0 tem taxa de compressão de 12:1 e uma série de outros detalhes que contribuem com sua eficiência, como o variador de fase do comando de válvulas também no escape e balancins roletados. Em conjunto com o novo motor, a marca japonesa passa a oferecer o câmbio automático de quatro marchas com trocas seqüenciais e hastes atrás do volante.
As modificações da versão XEi equipada com o novo motor 2.0 são sentidas ao volante. A melhora no desempenho, por exemplo, pode ser sentida a cada arrancada . A forte saída dos 20,8 kgfm de torque empolgam e a troca de marcha seqüencial, com direito a borboleta no volante são um convite a conhecer todo o desempenho do Corolla. Pena que a nova transmissão chegou tarde e mais uma velocidade (são apenas 4) seria interessante para o uso em rodovias. E não se confunda, a letra S ao lado da manopla não significa Sport, e sim, seqüencial. Segundo dados do Instituto Mauá de Tecnologia, o carro chega aos 100 km/h em 11,6 segundos e o consumo fica em 6,17 km/l com álcool e 8,22 km/l com gasolina, enquanto na estrada os números sobem para 10,17 km/l e 12,84 km/l, respectivamente.
Apesar de nova, a transmissão tem apenas quatro velocidades. Assim, o giro do motor cai muito entre as mudanças. Pelo menos, o modo manual é manual mesmo. O motor corta, mas a marcha atual é mantida até que você faça a mudança. No 2.0, as relações das marchas é mais curta e o diferencial mais longo que no 1.8. No fim das contas, eles se equivalem: 2.900 rpm a 120 km/h em Drive, o que representa um patamar de rotação que economiza combustível e mantém o nível de ruído dentro do que é considerado confortável. Pena que os degraus entre uma marcha e outra ainda estão com uma diferença cima do ideal para trocas mais suaves. A suspensão também está mais firme, o que ajuda na hora de guiar em ruas esburacadas. As trepidações chegam com bem menos intensidade a carroceria do sedã.
No caso da nova versão Altis, entre os itens de série estão incluídos sensores que ajudam nas manobras de estacionamento, faróis com lâmpadas de xenônio, banco do motorista com regulagem elétrica, apliques de madeira no console central e nas laterais das portas entre outros itens. Entre os sedãs concorrentes, apenas Citroën C4 Pallas, Peugeot 307 Sedan, Ford Focus Sedan e Nissan Sentra, contam com motor 2.0, de 16 válvulas, bicombustível.

Autoesporte - Ricardo Tadeu
FOTO: IVAN CARNEIRO

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