terça-feira, 30 de março de 2010
Superesportivo Venom GT
Venom GT é baseado no Lotus Elise e traz três opções de motorização. Aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 2,4 segundos e chega a 421 km/h.A Hennessey, preparadora de carros dos Estados Unidos, revelou nesta segunda-feira (29) a versão final do Venom GT. O superesportivo, apresentado pela primeira vez em 2007, traz o chassis do Lotus Elise e sob o capô o motor V8 de 6,2 litros com 725 cv e 102,4 kgfm de torque. Haverá também outras duas versões ainda mais apimentadas: uma com 1.013 cv e 124,4 kgfm de torque e outra de 1.216 cv com 152 kgfm de torque. Com apenas 1.090 kg, essa máquina equipada com o menor motor acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,4 segundos e chega a velocidade máxima de 421 km/h. De acordo com Hennessey, a produção será limitada apenas a 10 unidades por ano e já existem quatro encomendas pelo modelo. O preço do Venom GT começa em US$ 600 mil, o equivalente a R$ 1,084 milhão (sem taxas de importação e impostos).
Fonte: G1 - Carros
segunda-feira, 22 de março de 2010
NOVO VERSÃO DO TOYOTA COROLLA
A Toyota acaba de apresentar o Corolla 2.0 para a imprensa. O carro começa a chegar às lojas com preços que partem de R$ 75.830, que corresponde à versão XEi com câmbio automático. A nova motorização também vai estar disponível na nova versão topo de linha Altis, que sairá por R$ 89.160 e vai substituir a SE-G, que deixa de existir. As unidades que chegarão às lojas já fazem parte da linha 2011, que continuará incluíndo as versões equipadas com motor 1.8: GLi (R$ 69.670 automático e R$ 65.660 manual) e XLi (R$ 65.920 automático e R$ 61.890 manual). Mas o 1.6 deixará de ser oferecido.
O motor 2.0 do Corolla é completamente novo e conta com 153 cavalos e 20,7 kgfm de torque a 4.800 rpm com apenas álcool no tanque, e 142 cv e 19,8 kgfm a 4.00 rpm com gasolina. Desevolvido especialmente para o mercado brasileiro, o novo 2.0 tem taxa de compressão de 12:1 e uma série de outros detalhes que contribuem com sua eficiência, como o variador de fase do comando de válvulas também no escape e balancins roletados. Em conjunto com o novo motor, a marca japonesa passa a oferecer o câmbio automático de quatro marchas com trocas seqüenciais e hastes atrás do volante.
As modificações da versão XEi equipada com o novo motor 2.0 são sentidas ao volante. A melhora no desempenho, por exemplo, pode ser sentida a cada arrancada . A forte saída dos 20,8 kgfm de torque empolgam e a troca de marcha seqüencial, com direito a borboleta no volante são um convite a conhecer todo o desempenho do Corolla. Pena que a nova transmissão chegou tarde e mais uma velocidade (são apenas 4) seria interessante para o uso em rodovias. E não se confunda, a letra S ao lado da manopla não significa Sport, e sim, seqüencial. Segundo dados do Instituto Mauá de Tecnologia, o carro chega aos 100 km/h em 11,6 segundos e o consumo fica em 6,17 km/l com álcool e 8,22 km/l com gasolina, enquanto na estrada os números sobem para 10,17 km/l e 12,84 km/l, respectivamente.
Apesar de nova, a transmissão tem apenas quatro velocidades. Assim, o giro do motor cai muito entre as mudanças. Pelo menos, o modo manual é manual mesmo. O motor corta, mas a marcha atual é mantida até que você faça a mudança. No 2.0, as relações das marchas é mais curta e o diferencial mais longo que no 1.8. No fim das contas, eles se equivalem: 2.900 rpm a 120 km/h em Drive, o que representa um patamar de rotação que economiza combustível e mantém o nível de ruído dentro do que é considerado confortável. Pena que os degraus entre uma marcha e outra ainda estão com uma diferença cima do ideal para trocas mais suaves. A suspensão também está mais firme, o que ajuda na hora de guiar em ruas esburacadas. As trepidações chegam com bem menos intensidade a carroceria do sedã.
No caso da nova versão Altis, entre os itens de série estão incluídos sensores que ajudam nas manobras de estacionamento, faróis com lâmpadas de xenônio, banco do motorista com regulagem elétrica, apliques de madeira no console central e nas laterais das portas entre outros itens. Entre os sedãs concorrentes, apenas Citroën C4 Pallas, Peugeot 307 Sedan, Ford Focus Sedan e Nissan Sentra, contam com motor 2.0, de 16 válvulas, bicombustível.
Autoesporte - Ricardo Tadeu
FOTO: IVAN CARNEIRO
segunda-feira, 15 de março de 2010
Fiat terá que fazer recall do Stilo
Depois de uma série de investigações e um longo processo na justiça, a Fiat vai ser obrigada a fazer o recall imediato do Stilo. Um defeito no cubo das rodas de modelos fabricados entre 2004 e 2008 causou cerca de 30 acidentes. Além do recall, a marca italiana será multada em R$ 3 milhões por não ter solucionado o problema, em decisão tomada pelo Ministério da Justiça com base em laudo do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).
O recall, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), deve incluir todos os modelos do Stilo fabricados depois de abril de 2004. Nesse caso, a Fiat terá que trocar os cubos das rodas traseiras por outros de aço forjado.
Em comunicado, a montadora classificou a decisão judicial como "inusitada" e afirmou que cumprirá a determinação, apesar de discordar "totalmente" da decisão do DPDC. Ainda segundo a marca, "os modelos Fiat Stilo não apresentam qualquer inconveniente nem risco ao consumidor, conforme sustenta laudo técnico elaborado por sua área de engenharia, confirmado pelo Inmetro e outras instituições técnicas".
Embora ainda não tenha sido divulgado um plano de atendimento aos donos do Stilo, o ministério da justiça recomenda que os proprietários entrem em contato o mais rapidamente possível com a montadora ou com um órgão de defesa do consumidor. O telefone de serviço de atendimento ao cliente Fiat é 0800 707 1000.
Vítima
“Agora estou tranquila por poder evitar que isso aconteça com outras pessoas”, declara Carla Barbosa, que abriu o processo original no DPDC. Ela sofreu um acidente com sua família em 11 de fevereiro de 2008, em Sobradinho (DF). “Sempre acreditei na justiça e sabia que isso seria esclarecido. Finalmente, hoje, isso aconteceu”, desabafa.
Carla foi responsável por reunir os casos de outras vítimas de acidentes similares envolvendo a roda do Stilo, relacionando-os para dar embasamento ao processo que o Tribunal de Justiça instaurou contra a Fiat, em 28 de junho de 2008.
Segundo Carla, a situação tornou-se mais difícil nos últimos oito meses, quando um processo aberto pela montadora italiana a impediu de falar a respeito do caso. “Mandaram eu calar a boca. Disseram que o acidente não era por falha da roda, mas por falta de controle meu”, afirma a guia turística. Agora ela se diz tranquila por poder relatar o que aconteceu com ela e, assim, cumprir seu “papel de cidadã”, alertando outros consumidores.
“A Fiat sabia que eu não ganharia nada com o recall. Eu sempre disse que, levando o caso à diante, o que eu ganharia seria a cidadania. E é justamente isso que eu consegui”, afirma Carla. Ela também move um processo contra a Fiat pelo seu acidente. Com a decisão da justiça de multar a Fiat e instaurar o recall, Carla deixa de ser identificada como ré e volta a ser requerente no caso. Ainda não há um prazo para o julgamento deste processo e de outros, movidos por outras vítimas. Pelo menos uma morte foi registrada envolvendo um acidente com a roda do Stilo, que vitimou Laís Amélia Gomes da Silva, de 18 anos, em setembro de 2007.
Fonte: Autoesporte Autonews - Alberto Cataldi
quarta-feira, 10 de março de 2010
Saveiro Cross...
Olhe para a frente dessa Saveiro e você se lembrará não do Gol, mas do CrossFox. Isso mesmo, o hatch que não tem versão picape, mas que compartilha de uma dianteira idêntica a da nova Saveiro Cross. Trata-se da nova aposta da Volkswagen para encarar a Fiat Strada Adventure, com um forte apelo naquilo que conhecemos como “modelo aventureiro”. O modelo começa ser vendido neste mês, a partir de R$ 41.840.
A dianteira é idêntica a do CrossFox. O desenho do para-choque é conhecido como sorriso invertido, e dá um aspecto de bravo ao carro. A novidade em relação ao hatch é o nome da nova versão, bastante destacado na dianteira, e a grade na cor preta. Ainda há molduras nos para-lamas e sob a porta, como no CrossFox, e um novo friso, mais largo. Na traseira, apenas a continuação da saia esportiva e, novamente, a inscrição Saveiro Cross. Farol e lanternas trazem máscara na cor cinza. Há novas rodas de aro 15”, equipadas com pneus Pirelli Scorpion ATR de uso misto 205/60. Neles, os dados da marca vão escritos na cor branca, o que dificilmente se nota de longe. Por fim, há um discreto santantônio sobre a caçamba, que vem coberta por uma capota marítima de série. Por dentro, o mesmo volante do Passat CC (opcional) impõe luxo para a picape, enquanto os bancos com acabamento diferenciado e o nome da versão chamam a atenção. Na estrada, ela se sai muito bem com os 104 cv (álcool) do motor 1.6 VHT, o único disponível na Saveiro Cross, que também só é vendida na versão cabine estendida. Segunda e terceira marchas são bastante longas e garantem um bom desempenho da picape, enquanto a quinta velocidade dá conta de manter o nível de ruído e de consumo bastante aceitáveis. O computador de bordo registrou a média de 10 km/l em trajeto rodoviário. Para se ter uma idéia, o carro roda a 100 km/h a 2.500 rpm.
Com os vidros fechados, o ruído é muito baixo, parecido com o de um sedã. O máximo que pode incomodar são as trepidações da capota marítima, de série nesta versão. A dirigibilidade fica ainda mais gostosa com o pedal de embreagem de posição baixa e os encaixes precisos do câmbio. A suspensão, semelhante a da versão Tropper, garante conforto e robustez à Saveiro Cross e uma altura boa em relação ao solo. A picape encara melhor as adversidades na terra do que o CrossFox. No perímetro urbano, é como guiar um carro hatch, o que deve conquistar muitos compradores para a picape. Ela ainda se destaca pelo caminho, mérito da cor escolhida para o lançamento: laranja atacama, a mesma do CrossFox.
Com forte apelo visual, a Saveiro Cross tende a ganhar o mesmo público já conquistado por carros como CrossFox, EcoSport e toda a família Adventure da Fiat. Caso queira ar-condicionado, o preço fica em R$ 44.684. Com ABS, duplo airbag, rádio e volante multifuncional, ela fica em R$ 47.930, abaixo dos R$ 50.071 da Strada Adventure. Mas como quase todos os “pseudos-aventureiros” disponíveis no mercado, nem pense em jogar o modelo em uma grande valeta ou em uma lamaçal, o final da história não será agradável. O negócio dela é mesmo desfilar na selva de pedra.
Fonte: Ricardo Tadeu – AUTOESPORTE News
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